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quinta-feira, 3 de março de 2016

Meu espelho




Sem saber o caminho que ando...
Mesmo sabendo o caminho a seguir...
São as ondas submersas que tocam meu extinto sem fim..
Hoje fui ninfa...
Ontem fui herança...
Hoje sou o pilar que marca a sua existência...
Existência comparada em traços ....
Algo amadeirado, impertinente...
Sou eu quem choro, buscando estatura continua...
Seus seios são meus anseios de seitas de angústia...
Marcadas de carimbo de brasas para o amanhã...
Vida boa, águas de lama, banhadas pelo meu colo de recepção...
Meu amor, somos nós quem rastreamos  penosos caminhos sem restauração...
Restauração do nosso tempo, que se banha no meu encontrar....
Me vejo hoje, no espelho a me olhar....