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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Sentidos alheios

Se eu falasse com os ouvidos  tudo que eu escutasse sairia em rasteiras subtas
E se escutasse pelos olhos, as verdades sairiam de forma calante...
E se chorasse pela boca, engoliria tudo e todos de maneira esculpida
Já que não sou a rainha desse universo, guardo as declarações de ouro pra quando obter minha coroa...
Seu esculacho são minhas replicas sustentadas de pena...
Seu caroço é  a minha carne que envolve em pedaços molhados de sentimentos...
Suas pernas encurtam os meus caminhos pelos seus passos retrógrado...
Meus seios são seus anseios, escutado pelos os seus olhos
A serpente é rasteira igual aquela sua imaginação perturbada
A poeira foi levantada pelo seu desespero...
A tua cisma te arrasta distintivamente.
Tu és o sangue que jorra do seu próprio cálice...

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