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terça-feira, 26 de junho de 2012

Amor de primavera

Olhei ao vão integrado do passado..
Vi que minhas orquídeas já não davam mais flores...
chorei subestimando a beleza que não modificou...
Minhas lágrimas caiam no vaso da lamentação...
Achei que meu fluído tinha escorrido como uma pedra de sabão..
Achei que os versos foram desfeitos em rabiscos...
Minha caneta já não havia mais tinta...
O lápis somente sombreava a sua ausência...
Foi tudo integrado aos passos marcados de solidão...
Ouvia somente o barulho da persiana que era tu quem fechava...
Pela manhã despertava com o cantar das maritacas...
Elas me diziam para continuar, mas as lágrimas ainda a jorrar...
No crepúsculo ouvia os gatos a miar..
E tu nada de voltar...
E assim o sopro do vento batia através daquela persiana, soprava intensamente, e meu corpo todo arrepiado de frio olhei ao meu lado e acordei desse pesadelo...
 Logo vi que meu amor estava se vestindo no espelho...
A minha orquídea estava cheia de flores as lágrimas não existiam e a Primavera sorria...
E meu amor abria a persiana e fechava a cortina de seda, batia os raios do sol apurando ainda mais o meu calor e amor...
Háaa se eu vivesse do passado daquele homem mal amado, jamais saberia do estrago que meu pensamento poderia ter me levado...
As maritacas ainda cantam, e  demostra que nada mudou ....
viva as paixões, os amores e espere o encanto da dor que lhe transformará em um eterno(a) apaixonado...
As maritacas continuam com o canto de sempre, basta tu dar uma nova oportunidade a sua vida...
Por isso sempre digo, amores vem, amores vão, amores te iluminam amores te ressuscitam, ou amores lhe afogaram, mas somente se não souberes nadar....

Viva o amor a sonhar....
Viva a vida sem reclamar...





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