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terça-feira, 12 de abril de 2016

Sem fim

O porquê de tudo que me exalta ?
Estou pega no retrato...
Saudades sem fim...
Frieza que machuca...
Leveza que exala...
Paixão contemporânea...
Sensibilidade machucada...
Algo proibido, com saber cítrico...
Cultura integrada, renegada...
Em gotículas isoladas, sem teto pra absorção...
Calada da noite com sabor sem tensão...
Eu quero viver na estrada para encontrar o meu amor...
Pois no fundo  do oceano a minha lágrima já secou.
Te amo distante com olhar do renascer...
Daqui em breve só quem eu quero é você.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Meu espelho




Sem saber o caminho que ando...
Mesmo sabendo o caminho a seguir...
São as ondas submersas que tocam meu extinto sem fim..
Hoje fui ninfa...
Ontem fui herança...
Hoje sou o pilar que marca a sua existência...
Existência comparada em traços ....
Algo amadeirado, impertinente...
Sou eu quem choro, buscando estatura continua...
Seus seios são meus anseios de seitas de angústia...
Marcadas de carimbo de brasas para o amanhã...
Vida boa, águas de lama, banhadas pelo meu colo de recepção...
Meu amor, somos nós quem rastreamos  penosos caminhos sem restauração...
Restauração do nosso tempo, que se banha no meu encontrar....
Me vejo hoje, no espelho a me olhar....

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Caminhos

Meu arrependimento é como um manto que cobre a alma sem esperar..
 No nascer ao renascer só o tempo tem fundo..
 Nos cobre com os mantos no acordar...
A mim não interessa o que é errar...
Somente as consequências depois de cada respirar..
As vezes confundo inspiração com depressão, mas na verdade  ambos servem de aprendizado...
Aprendizado profundo e fiel, aquele que descobre todo o véu, véu da amargura, que nos cura ao encontrar um amor de verdade...
E depois daquela passagem abrirá  a porta da igreja..
Eis que surge o casamento, a beleza no relento de núpicia..
Ame errando e não erre amando...
Vida digna e de respeito purificada como um vento....

Navegações

Em 1841 eu naveguei e...
Ai, meu eu raso...
Raso sem malicia e muito libido...
Libido que me conduz e me falseia...
Jorro sucos internos adocicando meu paradigma...
ressuscito com a boca no formigueiro....
As cores refletem como turbinas que cortam o céu....
meu século foi cantarolar, estimular as pousadas de encontro...
Meu chinelo cheira a jasmim, e foi sua saliva que as deixou assim...
Entredentes e equívocos, você foi meu melhor...
Meu erro e desenganos lhe sufocaram sem dó...
Sei que acertei....
Acertei sim...
Em poesias, em toques, em suas estadias....
Mas e agora?
Você me fez chorar e minhas lagrimas reencontraram sobre meu mergulho de suas navegações...
 E se você se afogou nelas, foi porque quis....
Me pedes para voltar?
Agora sonhe com suas tristezas e leve esse ardor interno para quando estiveres solitário...
Seu libido secou?
Se secou foi porque eu os levei, ele vive dentro de mim junto ao meu raso....
Somos dois amores no nosso profundo....


terça-feira, 29 de julho de 2014

Assim

As gotas pingam e se colocam platinadas...
As pérolas são feitas de preparos para você...
Seu poder é territorial junto ao escaço...
Seus dedos são gloriosos e tu nem reparas nisso..
Sua casa é seu teto onde não cai chuva, e tu porque derrubas essas lagrimas?
O balcão é seu desprezo solitário...
Seus dentes valem ouro....
Sua garganta esta em papel pelos desgostos que você se propôs a ter...
Continuaras pagando se não tomares gestos....
Todos tentam fazer você enchergar.....
Mas quem tem que saber disso é tu, minha pessoa...
Seu espirito está fraco, como seus olhos no qual nada consegue mais reparar...


quarta-feira, 9 de abril de 2014

Meus vinte e sete anos.

Meu aniversário, o que seria um aniversário?
Me peguei em uma junção do infinito me ligando ao contraste da vida, ao supremo, me sentia com o corpo caindo no infinito, a gravidade me causava uma euforia anormal...
Meus olhos não estavam abertos, mas com sensações...
Gozaram, chorei, nasci, sofri, gritei e sorri e de uma certa forma também gozei...
Ao mundo logo me encontrei, com a mente sendo retratada de forma dramática.
Anos passando, anos ficando e anos a se postar, ai ai ai quando que nessa cadeira vou me sentar?
Acalada pela decepção  e feliz pelo aperto de  mão...
Os riscos que unem o quadrado, aqueles que parecem a quina do telhado, eles se unem para formar uma proporção que tem sim explicação do conteúdo dessa junção...
Azulejos desmistificados, sem rejunte dando a base ao retrato que me impressionava, e o porque do rejunte ser de cor tão diferente do original?
Passei a flanela com palha de milho, esfreguei e veja só o que relatei.
Mudou? (!)
Melhorou? (!)
Se irritou? (!)
Ou Brilhou?(!)
Ainda não sei explicar, quem sabe nos próximos 50 anos, não saberei?
Quando me dei conta o nono ano chegou...
O que não era pecado agora virou realidade, 9 uma bolha com virgula, pois essa bolha ainda pode estourar , mas analisei e vi que ainda tem um risco para segurar essa tal  bolha. Ela lhe coloca em outro patamar, antes o pecado não era visto, mas agora a direita já podes raciocinar...
Cresceu, brincou, não tiverá malicia, não tinhas medo...e agora qual o seu aconchego?
Fui indo, igual o riacho que desce e não tem fim, quando vi, meu bem primário, o secundário, já havia concluído, ai como passará tanto tempo?
Fiz sexo, provei o mal feito, ri, mas sem saber o certo do errado, porque pra mim o real tem haver com surreal, eles andam de parzinho...Chorei, ri, me julguei, ressuscitei, aprendi, optei, desencanei, um tapa meti, gozei novamente,  respirei, fumei, comi, experimentei, gozei e ri....
Quando abri a janela, me dei conta de quem estava ali, era os 27 anos, sem virgula nenhuma ele veio me questionar, o que você esta fazendo? o que vai fazer? se recorda do que fez? Ai que medo, não me tratas assim, que choro, não me levanto, eu sumo e me desespero, eu grito a qualquer um, menos a minha mãe, aliás aquela virgula que ela quem tomava conta, já não existe mais...
Está bem, eu falo contigo...O que queres de verdade? Sem nada de gozada.
Tudo bem, só quero um relatorio dos últimos, nove nove e nove...
Okay, mas eu posso ter um tempo para fazer isso, não conseguirei tamanha proeza, e te garanto que será difícil eu escrever tudo isso sem essa virgula, pode ser?
Posso rir agora?
O chicote dos 27 já esta as vendas até os 28.
Tabom já esta quase passando..volte no próximo ano e ria comigo?
Quero te dar muitos beijos e dizer que um dia você foi muito bem vindo....
Meus 27 anos, de muito bem estar, coloridos de virgulas e apesares..

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Sempre viva


No meio do campo, sujo, limpo e finito.
 Eu só pensava em correr com os pés descalços e desvairada de tanta felicidade.
Hó Cruzeiro que ficou para trás, trazendo então o tal real que suava em meus ouvidos, igual a de uma realeza que tocava meu extinto infantil.
 Tinha vontade de ter um real, pelo menos um realzinho, assim me sentiria como uma mocinha.
Pequena garota, grande moça, grande gabação de tal pobreza.
Corre mais, corre mais um pouquinho com sua coroa prateada, vai para o mato descobrir a vida, vai procurar o real perante as pragas vai.
Como gostaria de voltar ao passado, mas já em tão pouco tempo? Mas as pessoas ainda  viviam em estilos diferentes, as festas eram mais emocionantes, as musicas, os sorrisos, era o sabor da época, faz parte....
Saudades das jabuticabeiras ao lado da piscina, dos sapos grandes, das castanheiras cheia de espinhos, aquelas que respeitei, respeitei sim.
O piano era algo para ricos, e não para surreais do dinheiro; o real era para os realistas da sociedade. Sim eu me lembro...Eu estudava em uma escola publica, mas no dia a dia eu convivia com ricos, pobres, e até miseráveis.
Eu não era ninguém para a sociedade, mas para mim eu era muito, eu meu sentia  uma  pequena estrelinha  que  brilhava naquele céu lindo; o céu da grande chácara das Palmas no Bairro Furllan.
Todos gargalhavam cuspindo em minha cara, dizendo que eu nunca poderia ser alguém, quase acreditei, mas não dei ouvidos.
 Uma noite meu profeta soprou em meus ouvidos contando um pouquinhos dos prazeres futuros que meu destino me proporcionaria.
Todos na época diziam e até hoje, declamam.
Dizem que piano é para pessoas ricas, no passado eu aceitava essa opinião, que não me agregava em nada.
 A filha da patroa da minha mãe ia duas vezes por semana para suas aulas de piano, com a professora Alessandra naquela casinha branca estilo mediterrâneo, que me encantava, eu não tinha dinheiro para as aulas, mas tinha pernas e boa saúde para acompanhar ela para as suas aulas.
Fica sentadinha escutando elas tocarem, não sabia das obras, mas aquilo suava nos meus ouvidos como um futuro clássico e digno vivido no agora.
Hoje vivendo ainda no Real continuo com a coroa prateada, mas com o coração em brasas de ouro, sabendo que aquela curiosidade do passado me despertou tanta cultura e alma cheia de vida. E Já não acredito mais naquela cruzada do passado onde disseram que piano era coisa de rico, basta você ter a alma cheia de vontade da vida, que mais tarde ela será desperta.
Naquela época, me lembro muito bem quando  me perdia nos campos chamando a boiada com meu memoriável, eterno e inesquecível seu Sebastião, ficava sozinha no meio do mato e me encantava por uma florzinha que via perdida dentre as pragas, eram florzinhas das cores, amarelas, rosas e brancas, eram sequinhas lindas, diferente de tudo que houvera visto naquele mato, eu me perdia com sentimentos estranhos, eu era uma criança de 6 anos, que andava descalça, e me perdia nos pomares e matos, não tinha medo de cobras, escorpiões e aranhas.
Meu medo e horror moderno é de fato de pessoas com índoles macabras, que vivem mamando nas carótidas alheia.
Mas na minha memoria, aquela flor jamais desapareceu, sempre me perguntava:
Meu Deus, como se chama aquela florzinha que tanto amava, jamais soube o nome, isso era triste.
mas ela sempre permaneceu na minha alma, e conto mais....
Em São Paulo em um momento de mudança do ciclo da minha vida, onde estava aceitando a deixar a tristeza para trás, fui longe bem longe com uma amiga arquiteta "Flavia" fui caminhando em meio as flores e de repente me deparei com ela, ela mesmo, ela que fizera parte da minha tão amada infância ela que era isolada em meu cortex, ela mesmo !! Aquelas flores....
O nome dela foi descoberto naquele inverno paulista, destemida flor linda cheia de lembranças e saudades, a Sempre Viva.
Ela nunca morreu, estava a minha espera, ela nunca me decepcionou.
E a descoberta mais viva que tive é que ela nunca morre, ela se mantem como ela é.
Foi a mudança de fase que vivi naquele momento, e veio ela me dizer, que sou cada dia mais viva, sou eu a Sempre Viva, de carne e alma.
Lembranças sem fim. 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

No profundo

Sorrizo consagrado, unindo as palmas das mãos, de toques do além...
A poeira da cavalgada do passado ficou para trás...
Tu me tocou, me fazendo respirar nova vida...
A provação do meu desejo é toque real...
Seu cachecol, aquece a minha alma...
Seus abraços são como os olhos cheios de amor...
O seu vermelho de dor, se transforma em azul e me deixa tão linda...
Suas mão tocam a matéria do homem e se transforma em emoção alheia,,
Suas melodias enchem minha boca de vontade de ti...
Sua gentileza me deixa perdida por nunca ter sentido isso inteiramente....
Talvez isso não vá a diante, mas me fez feliz todos os dias que pensei em ti...
Me trouxe a vontade de existir..
Sou uma poetiza e preciso de emoções, seus leves toques me tiram de tensões,
Talvez o destino irá mostrar que seu cheiro ficará...
Mas se não, já lhe agradeço pela inspiração retratada nesse segundo da minha vida...
O mundo me dirá se voltarei a casa quando tudo isso acabar...
A minha casa pode ser a sua morada....
O leão irá urgir em forma de canção e tu tocará o meu coração

terça-feira, 21 de agosto de 2012

As estações da vida



Para sempre serei uma apaixonada e enlouquecida por essa vida...
Minha paixão é serena e remenda todos os colapsos...
Sua pele é ardente que me deixa em rasgos..
O rasgo arde ele é profundo, ele me toca a cada segundo...
Se um dia fui suas lástimas, hoje eu sou a recompensa de outro..
Cobertas de lágrimas somente naquele momento passado..
sou feliz e despejo virtudes, coisas de muita atitude...
O sinatra deixou de cantar no ontem porque no hoje ele rege a alma a retratar..
Quero me embriagar no álcool da sua essência..
Seu perfume fica cravejado na minha pele...
Tu poderá me banhar, mas ao mesmo tempo me secar com seu calor...
Nada nos separará, cada obstaculo será mas um para nos unir ainda mais..
Quero sentir o seus miados noturnos nos meus..
Te respirar sobre meu colo ardente...
Hoje minha pele é morena, tu me acha linda ela é quente como o sol..
Amanhã será inverno e minha pele novamente branca ficará...
E cada seiva do meu corpo você irá saborear..
Vestida com um vestido branco correndo pelos campos, colhendo as flores para a morada enfeitar...
E a minha alma nos seus sonhos a vagar..
Sem perder o rumo dessa jornada implacável de amores..
Meu homem, foi você quem desenhou os traços do meu corpo, colocou cada tom, cor em seu lugar, pensando em cada detalhe que tu poderia modificar...
A divindade da ponta do lápis foi tu quem constituiu...
Eu procuro cada dia me compreender, com todas as minhas forças..
Meu albergue, é como a montanha, me canso tanto de subir até que uma hora eu acampo e sobra espaço para todos abrigar...
Esse é meu coração valioso, sempre a disparar...
Não me canso de viver loucuras, eu as vejo toda hora, com o cheiro a exalar, as arvores a voar, na música que me desprende, me faz rir e chorar, as gotas de água que venho a me banhar...
Tu és minha inspiração encarnada em forma de pessoa, seu sangue jorra de amores na minha alma..
Tu sabes que essa conquista  põe no altar da minha realeza, do meu amor a arte, da sensação de deslize feita em pratos, pratos decorados de satisfação, onde meu amor não fica em vão...
Liberdade, liberdade para mim e para ti, nossa concessão esta feita em par de igualdade no amor concebido por nossas vontades...
 Com as almas entrelaçadas, deixa eu recitar meus poemas para ti no resto de nossas vidas !!
Deixa eu te acordar com amores e prazeres, deixa-me inspirada, canta para mim, me traz a alegria de sorrir..
O nascer está próximo do sol e longe  o luar e tu quem faz meus passos  guiar..
Se eu morresse amanhã choraria por não poder ver a beleza gloriosa, não viria meus frutos, não viria as pessoas que amo, somente aqui nesse plano terrestre; mas no céu ao distante veria todas as minhas gratidões feitas de saudades...iria embora sem tristezas sabendo que cumpri as coisas belas e feitas de verdade...
Esse poema será o último que publicarei aos 86 anos, como se fosse o ultimo escrito por mim...
Digo isso porque sei que minha jornada é distante, e cumprirei tudo que sempre sonhei..
E tu virá comigo meu amor, quero lembrar de todo aquele inverno que nos uniu, aquela lareira que acendíamos em brasas de paixão, daquele verão que o sol nos ardia de amores, daquela primavera, que exalava os cheiros da alegria, daquela flor que fui para você um dia...
Daquele outono de tantos sabores, de quando eu te molhava com a maça do pecado..
Das taças de vinho que nos colocava fora da realidade, com amores triplicados..
Ai minha pétala mais linda, tu ficou até o final das nossas vidas..
E hoje felizes por nossa história, deixaremos aqui a nossa aliança constituída de caridades transformada em um livro, contando toda a jornada do amor moderno..
Não se decepcione modernidade, o amor é eterno, faça tudo de perfeito e descanse com paz e amor no seu leito de gloria e de verdades...E ame até a eternidade....




terça-feira, 26 de junho de 2012

Amor de primavera

Olhei ao vão integrado do passado..
Vi que minhas orquídeas já não davam mais flores...
chorei subestimando a beleza que não modificou...
Minhas lágrimas caiam no vaso da lamentação...
Achei que meu fluído tinha escorrido como uma pedra de sabão..
Achei que os versos foram desfeitos em rabiscos...
Minha caneta já não havia mais tinta...
O lápis somente sombreava a sua ausência...
Foi tudo integrado aos passos marcados de solidão...
Ouvia somente o barulho da persiana que era tu quem fechava...
Pela manhã despertava com o cantar das maritacas...
Elas me diziam para continuar, mas as lágrimas ainda a jorrar...
No crepúsculo ouvia os gatos a miar..
E tu nada de voltar...
E assim o sopro do vento batia através daquela persiana, soprava intensamente, e meu corpo todo arrepiado de frio olhei ao meu lado e acordei desse pesadelo...
 Logo vi que meu amor estava se vestindo no espelho...
A minha orquídea estava cheia de flores as lágrimas não existiam e a Primavera sorria...
E meu amor abria a persiana e fechava a cortina de seda, batia os raios do sol apurando ainda mais o meu calor e amor...
Háaa se eu vivesse do passado daquele homem mal amado, jamais saberia do estrago que meu pensamento poderia ter me levado...
As maritacas ainda cantam, e  demostra que nada mudou ....
viva as paixões, os amores e espere o encanto da dor que lhe transformará em um eterno(a) apaixonado...
As maritacas continuam com o canto de sempre, basta tu dar uma nova oportunidade a sua vida...
Por isso sempre digo, amores vem, amores vão, amores te iluminam amores te ressuscitam, ou amores lhe afogaram, mas somente se não souberes nadar....

Viva o amor a sonhar....
Viva a vida sem reclamar...